por jjLeandro
Políticos flagrados em falcatruas, negociando em conversas grampeadas vantagens e propinas com empresários inescrupulosos, outros tantos usando o mandato para articular negociatas que fogem ao propósito público do mandato e entram no submundo dos escusos acertos privados.
Essa é a realidade política que o Brasil vê estático nos noticiários dos diversos veículos de comunicação diariamente e pensa desanimado: ‘Não há solução para tanta corrupção’.
Mas peraí, há algo errado na lógica desse jogo político. O questionamento que se faz urgente é o seguinte: ‘Quem os põe lá? Como conseguem seus mandatos? Somente o voto do próprio candidato ou de sua família pode dar-lhe o mandato?’ Claro que não!
Então é de boa lembrança dizer: o eleitor tem sua parcela de culpa no jogo sujo que toma conta do cenário político brasileiro. Dizer apenas que cada povo tem o governante que merece, a meu ver, é justificar a atual conjuntura e não vislumbrar mudança. Escusar-se também de qualquer responsabilidade dizendo que todo político é igual é deixar campo fértil para a erva daninha.
Bem sei que esses espertalhões chegam lá por meio de uma combinação sórdida de exploração da pobreza e da desinformação da maioria. A parcela mais esclarecida, e aqui entram todos os setores impolutos da sociedade, tem por obrigação vencer esses preconceitos que só justificam a existência e a manutenção do jogo sujo para começar a expurgar da nossa política os parasitas que a dominam.
É um trabalho árduo? Diria que além de árduo é muito difícil. Mas pior seria a manutenção do status quo. A hora de transformar é justamente esta na qual a corrupção não está mais coberta pelo manto da impunidade e da negligência, que a fazia parecer inexistente.
A indignação da população não pode começar e finalizar em si mesma. Tem que extrapolar o perímetro da própria decência conspurcada. Tem que ser o pontapé inicial da transformação. Que tal a indignação como força motriz para a seguinte reflexão: ‘Por que esses caras estão lá? Quem os pôs lá?’
A partir daí, o eleitor deve questionar a utilidade do próprio voto: ‘Algum dos marginais que têm mandato o obteve através de meu voto?’ Se sim, você é co-responsável, culpado em parte pelas falcatruas que ele perpetra contra o patrimônio público e nós eleitores; mas se você tem sua parcela de culpa, o dolo é somente dele. E nada melhor para resolver um problema do que saber que ele existe.
Detectada a sua culpa, cabe não persistir no erro. Se isso acontecer, pode ter a absoluta certeza que nem o Brasil muda, nem você é melhor do que o político que o representa. A única diferença visível nesse caso entre o eleitor e o mau político é que este tem um mandato. A falta de escrúpulos existe nos dois.
Políticos flagrados em falcatruas, negociando em conversas grampeadas vantagens e propinas com empresários inescrupulosos, outros tantos usando o mandato para articular negociatas que fogem ao propósito público do mandato e entram no submundo dos escusos acertos privados.
Essa é a realidade política que o Brasil vê estático nos noticiários dos diversos veículos de comunicação diariamente e pensa desanimado: ‘Não há solução para tanta corrupção’.
Mas peraí, há algo errado na lógica desse jogo político. O questionamento que se faz urgente é o seguinte: ‘Quem os põe lá? Como conseguem seus mandatos? Somente o voto do próprio candidato ou de sua família pode dar-lhe o mandato?’ Claro que não!
Então é de boa lembrança dizer: o eleitor tem sua parcela de culpa no jogo sujo que toma conta do cenário político brasileiro. Dizer apenas que cada povo tem o governante que merece, a meu ver, é justificar a atual conjuntura e não vislumbrar mudança. Escusar-se também de qualquer responsabilidade dizendo que todo político é igual é deixar campo fértil para a erva daninha.
Bem sei que esses espertalhões chegam lá por meio de uma combinação sórdida de exploração da pobreza e da desinformação da maioria. A parcela mais esclarecida, e aqui entram todos os setores impolutos da sociedade, tem por obrigação vencer esses preconceitos que só justificam a existência e a manutenção do jogo sujo para começar a expurgar da nossa política os parasitas que a dominam.
É um trabalho árduo? Diria que além de árduo é muito difícil. Mas pior seria a manutenção do status quo. A hora de transformar é justamente esta na qual a corrupção não está mais coberta pelo manto da impunidade e da negligência, que a fazia parecer inexistente.
A indignação da população não pode começar e finalizar em si mesma. Tem que extrapolar o perímetro da própria decência conspurcada. Tem que ser o pontapé inicial da transformação. Que tal a indignação como força motriz para a seguinte reflexão: ‘Por que esses caras estão lá? Quem os pôs lá?’
A partir daí, o eleitor deve questionar a utilidade do próprio voto: ‘Algum dos marginais que têm mandato o obteve através de meu voto?’ Se sim, você é co-responsável, culpado em parte pelas falcatruas que ele perpetra contra o patrimônio público e nós eleitores; mas se você tem sua parcela de culpa, o dolo é somente dele. E nada melhor para resolver um problema do que saber que ele existe.
Detectada a sua culpa, cabe não persistir no erro. Se isso acontecer, pode ter a absoluta certeza que nem o Brasil muda, nem você é melhor do que o político que o representa. A única diferença visível nesse caso entre o eleitor e o mau político é que este tem um mandato. A falta de escrúpulos existe nos dois.
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Um comentário:
Olá, caro.
tudo bom com você?
passei por aqui pra perguntar se você ainda vai mandar o "Quase Ave".
aguardo
um abraço,
José Menin.
e ah, depois passa lá no blog, tem uns textos novos.
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